HISTÓRIA DO HANDEBOL
O handebol de campo foi regulamentado em 1919 pelo alemão KARL SCHELLENZ, professor de Educação Física. Jogado por moças, num campo de 40m x 20m, era chamado handebol de campo. Com o passar do tempo, o interesse despertado foi tão grande que o esporte começou a ser disputado também por homens. As medidas do campo foram aumentadas, adaptadas ao tamanho do campo de futebol, e jogavam duas equipes de onze jogadores cada uma.
O esporte foi evoluindo e ganhando admiradores e praticantes até que, em 1927, foi criada a Federação Internacional de Handebol. Em 1936, foi incluído no programa dos Jogos Olímpicos. Os países que mais se destacaram nesse esporte foram Alemanha, antiga Tchecoslováquia, França, Dinamarca e Suécia. Na Suécia, para que pudesse ser praticado no inverno, o esporte foi adaptado para recinto fechado. Aí surgiu o handebol de salão, com sete jogadores de cada lado. A Alemanha é o país onde é mais praticado, com milhares de desportistas. O handebol chegou ao Brasil em 1930 e vem se desenvolvendo de ano para ano. O handebol de salão é um esporte que exige muitas habilidades e qualidades físicas dos esportistas. Desenvolve, ao mesmo tempo, resistência, coordenação, velocidade e força.
O JOGO
O handebol é muito parecido com o futebol, porém é jogado com as mãos, como diz o seu próprio nome em inglês: hand = mão e ball = bola. A bola pode ser deslocada durante o jogo através de passes, driblando ou dando até três passos sem driblá-la. Sendo que após receber um passe, driblar a bola e segurá-la não é permitido driblá-la novamente.
O jogo é iniciado no centro da quadra pela equipe que vencer o sorteio da posse de bola. A outra equipe deve ficar em sua área a três metros da bola. Após o apito do árbitro os jogadores podem movimentar a bola em qualquer direção. Durante a partida, entretanto, após ser marcado um gol, para nova saída, a equipe que sofreu o gol, uma vez posicionada corretamente, não precisa esperar o posicionamento defensivo da outra equipe.
O objetivo do jogo de handebol é marcar gols, isto é, colocar a bola dentro da baliza do adversário. Para isso é necessário:
- que a bola seja deslocada por vários jogadores, que a passam entre si para penetrar mais facilmente na quadra adversária, uma vez que individualmente isso é muito mais difícil, mas sem invadir a área de goleiro.
- que os jogadores de um time, passando a bola entre si, desloquem-na até uma posição que permita o arremesso à baliza.
Vence a partida a equipe que, ao final, tiver marcado o maior número de gols. Poderá também haver empate.
Uma equipe de handebol é composta por: sete titulares e sete reservas. Oficialmente, uma partida de handebol compõe-se de dois tempos com duração de trinta minutos cada um e intervalo de dez minutos. Cada equipe tem direito a um pedido de tempo de um minuto (time out) em cada meio tempo de jogo. Os jogos oficiais contam com a participação de dois árbitros, um secretário para fazer anotações e um cronometrista para marcar o tempo.
Observe atentamente a figura a seguir, que representa uma quadra de handebol de salão:
Uma equipe de Handebol tem as seguintes posições:
Goleiro: O goleiro é vital na defesa. Um bom goleiro pode representar mais de 50% da performance de um time. O goleiro é o único jogador que pode se deslocar para qualquer posição da quadra; é o único que pode parar ou rebater a bola com os pés (mas isso apenas na sua área), fora dela deve jogar como qualquer jogador de linha. Só será considerado gol a bola que lançada regularmente ultrapasse inteiramente a linha de gol por, dentro da baliza.
Uma equipe de Handebol tem as seguintes posições:
Goleiro: O goleiro é vital na defesa. Um bom goleiro pode representar mais de 50% da performance de um time. O goleiro é o único jogador que pode se deslocar para qualquer posição da quadra; é o único que pode parar ou rebater a bola com os pés (mas isso apenas na sua área), fora dela deve jogar como qualquer jogador de linha. Só será considerado gol a bola que lançada regularmente ultrapasse inteiramente a linha de gol por, dentro da baliza.
Se o goleiro defender um arremesso ou conseguir um tiro livre, ele deve ter a habilidade e o raciocínio rápido para observar se algum jogador se encontra em uma posição de contra-ataque, fazendo assim o lançamento que deve ser rápido e certeiro. O goleiro não é apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de contra-ataques.
Armador Central: Praticamente todas as bolas passam pela suas mãos. É o mais habilidoso. É a "locomotiva" do time no ataque que comanda o curso e o tempo do mesmo. Geralmente é o mais experiente jogador do time, deve saber arremessar com força e ter um grande repertório de passes. Deve possuir grande visão de jogo para se adaptar as mudanças na defesa adversária. Força, concentração, tempo de jogo e passes certos são o que destacam um bom armador.
Meia: São dois em cada time e ficam um pouco mais para o meio da quadra do que o ponta. É o "combustível" do time no ataque. Geralmente possuem os mais fortes arremessos e são os mais altos time. No masculino variam de 1,80 m a 2,10 m e no feminino variam de 1,75 m a 1,90 m. Entretanto existem excepcionais jogadores que são menores que a média, mas possuem arremessos poderosos e técnica muito apurada. Estes são geralmente os jogadores mais perigosos durante o ataque, pois os arremessos costumam partir deles ou de outro jogador o qual tenha recebido um passe dele.
Ponta: Tem dois em cada time, um esquerdo e outro direito. Os pontas jogam bem na ponta da quadra, para atrair a atenção do adversário, e o meio da área ficar livre, sem defensor. Geralmente são eles que começam as jogadas de ataque.são velozes, ágeis e devem possuir a capacidade de arremessar em ângulos fechados. O destaque no arremesso não é a força, mas a habilidade e mira, podendo mudar o destino da bola apenas momentos antes de soltá-la em direção ao gol. Estes jogadores também são muito importantes nos contra-ataques, apoiados em sua velocidade e posicionamento.
Pivô: Joga infiltrado na defesa do adversário, fazendo bloqueios para os companheiros, se posicionando e recebendo bolas na linha dos 6 metros (a área do goleiro). O "coringa" do time no ataque. Seu objetivo é abrir espaço na defesa adversária para que seus companheiros possam arremessar de uma distância menor, ou ele mesmo arremessar em direção ao gol. O pivô possui o maior repertório de arremessos do time, pois ele deve passar pelo goleiro e marcar o gol geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade, e em jogadas geralmente rápidas.
Manejo de corpo
FUNDAMENTOS BÁSICOS DO HANDEBOL
Manejo de bola
No handebol a bola deve ser deslocada através de passes, o atleta também pode conduzir a bola, dando até três passos para depois passá-la ou arremessá-la. Esta maneira de conduzir a bola permite ao jogador maior velocidade, segurança e naturalidade nos movimentos.
Recomendações para recepção da bola:
- Receber a bola sempre com as duas mãos.
- Erguer a cabeça, olhando a trajetória da bola.
- Manter os braços semiflexionados para amortecer o impacto da bola.
- Inclinar um pouco o tronco em direção à bola.
- Assim que recebe a bola, o jogador deve segurá-la prendendo-a fortemente entre os dedos, pois do contrário corre o risco de perdê-la. Quando um adversário tentar tomar-lhe a bola, o jogador puxa-a para junto de seu corpo, protegendo-a. Mas atenção: não é permitido ficar mais que três segundos segurando a bola sem movimentá-la. Assim, para evitar a perda da bola, muitas vezes é necessário passá-la a um companheiro.
É a capacidade de movimentar-se e controlar seu próprio corpo, sendo muito importante para o aprendizado de todos os outros fundamentos. São corridas (para frente, para trás, laterais e com mudanças de direção), paradas bruscas, giros, fintas e saltos.
Fintas
Fintas são movimentos que o jogador realiza para desequilibrar e confundir o adversário. As fintas são muito usadas para escapar dos adversários durante a condução da bola, fugir de uma marcação, alcançar uma posição melhor para receber um passe, interceptar um passe adversário e infiltrar-se numa defesa.
Para arremessar a bola ao gol, usa-se a mesma técnica do passe, porém empregando mais força e velocidade, procurando enganar o goleiro quanto à direção da bola. De preferência a bola deve bater primeiro no chão, bem próximo às balizas, pois isto dificulta a defesa.
Tipos de arremessos: simples, com salto e com queda para frente.
Passes
O passe pode ser executado com as duas mãos, porém o melhor é fazê-lo com uma das mãos devido ao tamanho da bola e à maior liberdade de movimentos que ele permite.
Tipos de passe: frontal, baixo, picado e de costas.
- O passe frontal é o mais comum e o mais fácil de ser executado.
- O passe frontal picado serve não somente para enganar o adversário, como também para dificultar-lhe o trabalho de interceptação da bola, principalmente se ele for alto.
- O passe baixo é usado para distâncias curtas. Deve ser executado quando o jogador está de costas para a defesa e precisa manter a bola bem protegida.
- Outro tipo é o passe de costas, muito utilizado para se penetrar na defesa adversária e chegar a uma posição adequada ao arremesso. O atleta segura à bola leva o corpo para um lado e lança a bola para trás. Desta maneira, faz com que o adversário se desloque, deixando um lado livre para que possa executar o passe.Conduzindo a bola, utilizando fintas e passes, as equipes chegam perto da área de goleiro e se preparam para fazer o arremesso ao gol.
Recomendações para o passe:
- Manter sempre a bola fortemente segura nas mãos.
- O braço deve estar alto, normalmente com o cotovelo mais elevado que o ombro.
Arremessos
Tipos de arremessos: simples, com salto e com queda para frente.
Recepção
Está diretamente relacionado ao passe. É o ato de receber a bola de um companheiro.
Drible
O drible em handebol corresponde à ação do (a) jogador (a) em impulsionar consecutivamente a bola contra o solo, podendo para isto, utilizar uma das mãos isoladamente ou as duas alternadamente. Ele é também uma das formas de fazer a bola avançar para a quadra adversária.
Referências Bibliográficas:
Gomes Nogueira. Cláudio José. EDUCAÇÃO FÍSICA NA SALA DE AULA. Rio de Janeiro: SPRINT – 3ª edição, 2000.
Valadares, Solange e Araújo, Rogéria. EDUCAÇÃO FÍSICA NO COTIDIANO ESCOLAR. Regras esportivas oficiais. Belo Horizonte: Ed. Fapi LTDA.1ª edição, 1999.
Ventura Teixeira. Hudson. EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS. São Paulo: Ed. Saraiva – 4ª edição, 2001.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluireu acho o handebol um espote diferente.mas nao gosto muito de jogar eu prefiro ver as pessoas jogandoo.. fernanda da silva 8b
ResponderExcluiramo handebol , meu esporte prediléto!
ResponderExcluirJuk